MEU PRIMEIRO AMOR TEMPORADAS

VIVER SEM TI

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

MEU PRIMEIRO AMOR - CAPÍTULO 4


NO CAPÍTULO PASSADO...

Peter- bom dia.
Lali- bom dia.
Peter- eu adorei ontem.
Lali- eu também.
Paula- Peter.
Peter- Paula? O que faz aqui?
Paula pelo que me lembro é o nome da ex-namorada do Peter.
Paula- Peter estou precisando muito de você, muito.
Ela falou chorando e o abraçando. Ele olhou para mim, mas a abraçou. Parecia sério.
Peter- o que houve Paula?
Ela o soltou e o olhou nos olhos. Continuava chorando.
Paula- você não vai acreditar Peter, não vai acreditar.
Paula voltou a abraçar Peter. Aquilo estava me incomodando. Então preferi os deixar a sós e fui ao banheiro.
Será que ela quer voltar com ele? Ele a recebeu com carinho, o que significa que ele sente algo por ela sim. Isso significa que não estamos namorando?

MEU PRIMEIRO AMOR – CAPÍTULO 4



Eugenia- Lali? O que faz aqui? Sozinha?
Lali- não sei.
Eu realmente não sabia. Estava esperando passar o tempo? Estava fugindo? Querendo ficar sozinha? É nem eu sei. Sinceramente não.
Eugenia- como assim não sabe? A aula já vai começar.
Lali- eu não sei nem sei vou para a aula.
Ela levantou o sobrancelha confusa. Sem entender nada. Realmente não tinha como entender.
Lali- Estou confusa com algumas coisas, eu acho que vou para casa.
Eugenia- você está passando mal?
Lali- não Eugenia, estou confusa.
Eugenia- confusa com o que?
Lali- é complicado.
Eugenia- tem a ver com o Peter?
Lali- mais ou menos.
Eugenia- mais ou menos? Pela sua cara, já venho que é totalmente por causa dele.
Como ela sabia?
Lali- tudo bem! É totalmente por causa dele.
Eugenia- o que está rolando entre vocês?
Lali- eu sei, que você se interessou por ele, mas eu vou falar logo antes que você, sei lá. Fique com esperanças. A gente ficou ontem Euge.
Eugenia- eu imaginei que isso fosse acontecer. Vocês forma um lindo par sabia?
Lali- jura?
Eugenia- juro!
Lali- Eu achei que a gente estava namorado, mas agora eu te confesso que não sei de mais nada.
Eugenia- aconteceu alguma coisa?
Lali- é uma história meio longa.
Eugenia- acho que podemos chegar alguns minutinhos atrasadas na aula.
Sorri. Eugenia também! Eu confiei e contei tudo para ela. Não conheci ao lado ‘amiga e companheira’ da Eugenia. Mas fiquei bastante contente em conhecer. Ela é uma boa pessoa para se ter como melhor amiga. Não éramos melhores amigas, claro. Mas como não tenho uma ‘melhor amiga’, eu gostei bastante de conversar com ela. No fim nem sempre a primeira impressão é a que fica. Eu tinha ela como uma pessoa de mente vazia, muito sem noção. Ela me provou ser o contrário disso. Sinto-me realmente feliz em estar enganada a seu respeito.
Lali- obrigada por me ouvir.
Ela sorriu. Fez aquela cara que só ela sabe fazer, eu não sei explicar muito bem qual é. Só sei dizer que é a cara de uma menina ‘atirada’.
Eugenia- você vai deixar essa garota te tomar o Peter?
Lali- ela não pode tomar algo que não é meu.
Eugenia- sim, ele é.
Lali- claro que não Eugenia. Ele foi carinhoso com ela. Tenho certeza que ela ainda balança ele e sinceramente não quero alguém que não pode ser meu por completo, sabe?
Eugenia- por esse lado te entendo.
Lali- é, foi lindo, mais não era para ser.
Eugenia- bom, mas não vai parar sua vida por causa disso não é?
Lali- claro que não.
Eugenia- então vamos sair desse banheiro e vamos para a aula.
Lali- acho que vou para casa.
Eugenia- nem pensar. Vai ficar em casa sozinha? Só vai pensar nisso garota.
Lali- é, acho que tem razão.
Eugenia- sempre tenho.
Voltou a ser a Eugenia de sempre. Nós duas sorrimos e fomos para a sala de aula, a professora já estava lá e nos deu uma bronca. Peter também estava. Ele me chamou para sentar ao seu lado. Eu queria o evitar ao máximo. Neguei e disse que a Eugenia havia me chamado já. O que era mentira, mas como chegamos juntas, a minha desculpa colou. Ficamos sem nos falar a manhã praticamente toda. O evitei o máximo que pude, mas como era bem lógico eu não poderia fazer isso para sempre. Na hora da saída ele me segurou.
Peter- está tudo bem?
Lali- sim.
Peter- mesmo?
Lali- sim Peter, está! Eu preciso ir.
Dei uns passos tentando ir embora.
Peter- espera.
Parei, virei-me em sua direção. Ele parecia confuso. Eu não queria ter de explicar, sinceramente não queria. 
Lali- o que?
Peter- o que está acontecendo?
Lali- não está acontecendo nada.
Peter- lógico que está. Ontem nos beijamos, descobrimos coisas sobre nosso passado. Nós temos um passado e hoje você simplesmente me ignora e me trata com frieza?
Lali- eu não quero sofrer Peter. Não quero e não vou.
Peter- do que está falando?
Lali- sua ex-namorada. Ou namorada não é? Já nem sei.
Peter- Paula?
Lali- é, eu acho que esse é o nome dela.
Peter- está insegura por que a Paula veio aqui hoje?
Lali- não deveria?
Peter- não.
Lali- eu vi como a abraçou. Vi o carinho que sente por ela. Isso ficou claro.
Peter- Lali, ela estava mal. Eu apenas fui com condescendente a dor clara dela.
Lali- que seja Peter. Senti que ainda sente algo por ela.
Peter- vem comigo. Preciso te explicar tudo.
Lali- não precisa.
Peter- eu quero. Se depois de te explicar você decidir se afastar de mim. Prometo não te encher nunca mais.
Não neguei, lógico. O acompanhei, ele me levou para a pracinha que ficava ali perto. É um parque na verdade. Com arvores, brinquedos e crianças barulhentas. Não me importei pois amo a natureza e amo crianças. Sentamos em um banco um pouco afastados dos brinquedos, com isso afastados das crianças, com o barulho que elas fazem, certamente não conseguiríamos conversar a vontade.
Peter- quando eu e a Paula namorávamos, eu prometi a ela que estaríamos juntos sempre. Prometi que estaria com ela nos momentos difíceis sempre.
Lali- é o que namorados fazem.
Peter- sim, mas não era só como namorados. Era principalmente como amigos.
Lali- entendo.
Peter- terminamos de uma forma que não imaginávamos. Mais não foi um termino com ódio, sabe? Não foi amigável e nem mutuo, mais ao menos tempo que ela não queria, acabou aceitando e ao que pareceu hoje, ela já superou.
Eu não estava entendendo. Se superou, por que havia vindo atrás dele?
Eu apenas assenti com a cabeça, então ele continuou.
Peter- hoje ela me procurou como amigo. Ela está passando por um momento difícil e procurou o amigo que disse, que estaria com ela sempre.
Lali- algo grave?
Peter- não exatamente, mais para ela totalmente.
Lali- o que aconteceu?
Peter- os pais dela estão se separando. Ele arrumou outra mulher e irá morar em São Paulo. Ela é muito apegada a ele. Muito mesmo.
Lali- nossa.
Peter- então, é muito difícil para ela essa situação.
Lali- entendo completamente.
Peter- então Lali, foi isso. Eu a abracei como amigo. Eu a ouvi como amigo e dei uma força como amigo.
Abaixei a cabeça, sem saber o que falar. Olhei para ele e sorri balançando a cabeça, numa forma de dizer que entendi sem precisar pronunciar uma palavra.
Peter- gosto muito de você. Acredite, muito mesmo.
Lali- também gosto muito de você.
Peter- quero ficar com você.
Lali- quer?
Peter- eu... eu quero.
Ele sorriu. Seu lindo sorriso e seu rosto envergonhado o tornava mais lindo.
Peter- para falar a verdade, eu achei que estávamos namorando.
Ele abaixou a cabeça envergonhado. Meu coração disparou. Como pode ser tão perfeito? Como?
Lali- eu também.
Sorri. Ele levantou a cabeça e sorriu também. Pegou minhas mãos. Ficou de joelhos. Eu mal podia acreditar naquilo.
Peter- quer namorar comigo?
Fiquei sem fala. Eu não sabia o que dizer. Era obvio que eu queria dizer sim, mas um simples sim parecia pouco, parecia pequeno demais junto a grandiosidade de suas palavras, de suas ações, daquele momento. Então não falei nada. Só o encarei.  Ele levantou. Se afastou e eu achei que havia atrapalhado tudo. Ele foi até as crianças, as chamou e voltou. Eu não estava entendendo nada.
Peter- crianças. Eu pedi essa moça linda em namoro.
Crianças- huuuuuuuum. 
Todas riram. Eu também.
Peter- vocês acham que ela deve aceitar?
Crianças- SIIIIIIIIIIIIIIM.
Os pais das crianças se aproximaram também! E gritaram ‘SIIIIIM’ junto aos seus filhos. Peter ajoelhou-se de novo e novamente fez o pedido.
Peter- quer namorar comigo?
Todos que o encaravam, direcionaram o olhar para mim.
Sorri e falei a única coisa que eu conseguiria.
Lali- sim, sim, sim.
Crianças- eeeeeeeeeeh!
Peter levantou-se. Sorri, ele também.
Peter- achei que me faria passar vergonha.
Lali- nunca.
Ele sorriu de novo. Eu também! Ele me segurou em seus braços e me beijou. As crianças gritavam polvorosas e seus pais aplaudiram nosso lindo e verdadeiro espetáculo.

O CAPÍTULO FOI PEQUENO PROPOSITALMENTE POR SE TRATAR DE UM BÔNUS ;)


Continua...

PRÓXIMO CAPÍTULO SEXTA-FEIRA(AGORA DE VERDADE)!


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