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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mariano Martinez falou de "La pelea de mi vida" no diário Clarín.



Mariano Martínez brilha expectante diante da iminente estreia -na próxima quinta-feira- de La pelea de mi vida, dirigida por Jorge Nisco (Comodines, High School Musical), que traz o tempero extra de ter sido filmada integralmente em 3D.

O productor Luis Alberto Scalella conta que foi Santiago Segura (ator e diretor da saga Torrente) quem, de alguma maneira, o convenceu de que a aposta valia a pena. Quando Segura viajou à Argentina para apresentar Torrente 4, Scallela lhe havia perguntado por quê havia decidido fazê-la em 3D.

Segura respondeu: “Porque tem que dar mais aos espectadores”. Isto, diz Scalella, o deixou pensando, e decidiu que La pelea de mi vida era o filme ideal para fazer a prova, já que é um filme com muita ação na que o 3D não só dá espetacularidade, mas também contribui para a trama em términos narrativos.

O filme conta a historia de El Príncipe (Martínez), ex-campeão mundial de boxe, que em sua juventude teve uma atitude anti-esportiva sobre seu arquirrival, El Potro (Federico Amador, de Niní), e foi desqualificado. Depois deste fato lamentavelmente, El Príncipe fugiu da Argentina, em parte por vergonha e em parte por orgulho, e o faz sem dizer à ninguém aonde vai.

Não conta nem sequer a sua namorada de então, que está -embora El Príncipe não saiba- grávida de poucos meses. Dez anos depois, que é o momento desde o que começa a contar a historia, as voltas da vida trazem El Príncipe novamente a Buenos Aires.

O primeiro que o ex-campeão faz ao chegar é tentar se conectar com sua antiga namorada, mas descobre três coisas: que a menina morreu, que depois de que ele a abandonara ela começou e formalizou um casamento com o mesmíssimo Potro, seu outrora inimigo, e que -o mais importante de tudo- tem um filho.

Um filho que não é do 'Potro', mas sim seu, que se chama Juani (Alejandro Porro) e agora tem 10 anos. Enquanto 'El Príncipe' tenta “melhorar sua vida” e corregir seus erros para poder ser um pai (e se for possível, um bom pai) para Juani, o Potro tenta reter o garoto com ele, a quem quer como se fosse seu próprio filho; porque, afinal, foi o Potro quem o criou e o cuidou.

El Príncipe volta a seu país não só para recuperar seu honra e sua dignidad sobre o quadrilátero, mas também para conquistar o amor de Juani. Quem ficará finalmente com o garoto é algo que estes dois boxeadores definirão da única forma que conhecem para ajeitar as coisas: em um ring, e aos socos.

Clarín conversou com Mariano Martínez sobre o filme e seu novo projeto televisivo no qual, pela primeira vez, além de ser ator, se lança no mercado como produtor.

 


Já havia interpretado antes um boxeador...
Sim, em Campeones, nos meus 18 anos. Aí me conectei com o boxe. Tinha relação antes com os esportes de contato, fazia taekwondo até que nos meus 9 anos tive um acidente. Um coletivo pisou na minha perna, estive dois anos sem caminhar, e aí tive que deixar todos os esportes. Mas o esporte de contato, as artes marciais, me fascinavam. Quando me recuperei de pouco a pouco fui voltando a praticar artes marciais, e quando chegou Campeones me aproximei do boxe, durante três anos. Depois nunca mais fiz boxe, até que me chegou a proposta de La pelea de mi vida. Aqui me coloquei para fazer trabalho intenso, técnico e físico, para conseguir me parecer o mais possível a um boxeador.

Você se inspirou em algum boxeador pontual para construir o personagem?
Não. Assisti muito, para ver a técnica, o que eu gostava mais, em quê me sentia mais cômodo. Mas há boxeadores que eu adoro, pelo facinado que sou. (Marcos) Maidana, por exemplo. Ou Maravilla Martínez, a quem descubri antes de que fora um boom aqui na Argentina. Agora luta em setembro e estou atento ao resultado, me interessa. Mas para compôr o personagem trabalhei muito em “desfigurar o boneco”, como dizia meu treinador. Algo mais relacionado com tirar as manias da TV. Não sei bem quais manias, mas o cinema não o mesmo que a TV. E como tinha tempo, porque o cinema te dá muito mais tempo que a TV, pude trabalhar bem. Me senti muito bem no papel, muito seguro. Em cada situação eu sabia que corpo tinha meu personagem.

Eram intensas as cenas?
Muito. Tudo estaba coreografado, mas mesmo assim não deixava de dar golpes durante dez horas, e de me mover e ter os ombros pra cima em tensão, e isso te queima. Mas estávamos treinados para isso, para aguentarmos isso. Havia que ter cuidado para não nos machucar, porque estávamos atuando, não somos boxeadores. Mas saiu ben, saiu real.

”La pelea de mi vida” é uma história de amor?
Diria que sim. Uma historia de amor entre dois pais e um filho. Um pai biológico, e outro de criação. O que tem de bom desta historia é que os dois que lutam pelo filho são boas pessoas, dois homens de bons sentimentos. Não existe o mau e o bom, são dois homens que tem debilidades, claro, mas não são más pessoas. Isto, que talvez é pouco comum em um filme comercial destas características, deixa a história muito bonita. Todo o desenlace, eu acho, é inesperado. Tem humor, romance, ação... E o 3D está ótimo. Porque cada lugar, cada iluminação, tudo está pensado para que se aprecie isso, algo que lhe dá outra profundidade, outra realidade à imagem.

Seu personagem é um “tiro ao ar”?
Talvez isso pareça no início, mas não. Depois você vai dar conta de que é um rapaz tristíssimo, que está sozinho, que nunca pôde separar esse incidente que lhe aconteceu quando era jovem e foi desqualificado na luta mais importante contra El Potro. Se escapa, não diz nem a seus amigos, e está muito sozinho. E quando volta e descobre que tem um filho de 10 anos, se dá conta de que tem algo pelo qual mudar seus defeitos, algo pelo qual lutar. Tem uma segunda oportunidade para fazer as coisas melhor.

Isto se diz em uma luta final?
Sim, porque quando ele volta e descobre tudo isto diz “volto por tudo”. Então quer não só formar uma relação com seu filho, mas também voltar a conquistar o título de campeão do mundo, que é o que ele havia perdido quando se foi.

É um filho com dois pais e nenhuma mãe…
Exato, e disso também fala o filme. Dos novos formatos de familias, algo que talvez no passado podia parecer “disfuncional”, mas que hoje é o mais normal do mundo. Pode ter um pai e uma mãe, ou só um, ou dois pais e nenhuma mãe, ou duas mães e dois pais… Ou a combinação que quiser. Mas o que importa, o que eu acho que conta esta história, é que qualquer familia vai funcionar, sem importar a “forma” que tenha, se há amor.

Fonte: Quase Anjos 23

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